Por que os milionários preferem o mercado imobiliário: Estratégias para construir sua fortuna

05 de agosto de 2024

Nos últimos anos, o mercado de investimentos tornou-se cada vez mais sofisticado, com opções que vão desde criptomoedas até startups e robôs de investimento. No entanto, uma análise mais aprofundada revela que os mega milionários continuam a confiar boa parte de seus recursos no tradicional mercado imobiliário.

De acordo com diversas pesquisas, cerca de dois terços das fortunas dos milionários ao redor do mundo estão investidos em imóveis, divididos entre propriedades comerciais e residenciais. Se os grandes investidores estão aproveitando cada vez mais esse mercado, talvez seja hora de você considerar seguir esse caminho. Vamos explorar como identificar as melhores oportunidades no setor imobiliário e começar a construir sua fortuna.

Quais as vantagens do mercado de leilões de imóveis?

O mercado imobiliário oferece uma série de benefícios que o tornam uma opção atraente para investidores de todos os níveis de experiência:

  1. Controle total sobre o investimento: Ao adquirir um imóvel, você tem controle total sobre ele, podendo reformar, utilizar ou vender conforme desejar.
  2. Valorização constante: Historicamente, o valor dos imóveis tende a dobrar a cada dez anos, oferecendo uma segurança muito maior comparada a investimentos como criptomoedas.
  3. Segurança e tangibilidade: Diferente de ativos digitais, os imóveis são tangíveis, proporcionando uma percepção de segurança e estabilidade.
  4. Renda passiva: Imóveis alugados geram uma renda passiva consistente, ideal para momentos de incerteza econômica.
  5. Herança duradoura: Investir em imóveis permite criar um patrimônio duradouro, que pode ser transmitido para as futuras gerações.

Estratégias para investir em imóveis

Existem duas formas principais de lucrar com imóveis:

  1. Compra e revenda: Comprar um imóvel e vendê-lo posteriormente por um preço mais elevado. A valorização pode ser resultado de fatores externos, como o aumento do mercado ou a valorização da região, ou internos, como reformas e melhorias no imóvel.
  2. Locação: Adquirir um imóvel para alugar, proporcionando uma renda contínua, enquanto outras pessoas utilizam o imóvel e você recebe o aluguel. 

Para iniciantes, existem três opções comuns e acessíveis:

  • Compra de imóveis com potencial de valorização: Focar na compra de imóveis com grande potencial de valorização futura.
  • Compra para locação: Adquirir imóveis com a intenção de alugar e garantir uma renda passiva.
  • Investimento em fundos imobiliários: Através da Bolsa de Valores, é possível investir em fundos imobiliários, que oferecem uma rentabilidade média atrativa sem a necessidade de vender os ativos.

Qual o potencial dos leilões de imóveis?

Uma das formas mais lucrativas de investir em imóveis é através de leilões. Comprar imóveis abaixo do valor de mercado pode resultar em lucros significativos, tanto pela venda quanto pela locação. Por exemplo, um imóvel arrematado por R$ 560 mil e vendido por R$ 1,9 milhão em menos de 12 meses pode gerar mais de 300% de lucro. Embora nem todos consigam replicar exatamente essa operação, é possível obter rendimentos expressivos, como 30% a 50%, se souberem identificar boas oportunidades.

Considerações finais sobre investimento em imóveis

Investir em imóveis através de leilões possui vantagens e desvantagens:

Pontos Positivos:

  • Alta rentabilidade: Possibilidade de obter rendimentos superiores aos de investimentos tradicionais.
  • Descontos agressivos: Compra de imóveis por preços bem abaixo do mercado.

Pontos Negativos:

  • Necessidade de conhecimento: Leilões requerem conhecimento específico e experiência para evitar riscos.
  • Capital imobilizado: O retorno do investimento não é imediato; é necessário um planejamento a longo prazo.

Para quem deseja começar no mercado de imóveis, leilões podem ser uma excelente porta de entrada, desde que o investidor esteja disposto a adquirir o conhecimento necessário e entender os riscos envolvidos.

O mercado imobiliário continua sendo uma das formas mais seguras e lucrativas de investir. Com a estratégia certa, você pode transformar seus investimentos em uma fortuna. Seja comprando para revender, alugar ou investindo em leilões, o importante é começar com conhecimento e planejamento. Se você quer aprender mais sobre como investir em imóveis e aproveitar todas as oportunidades que este mercado oferece, continue acompanhando nossos conteúdos e prepare-se para transformar sua vida financeira.

Informações cedidas por Monitor do Mercado

Crédito imobiliário sinaliza retomada com recorde de financiamentos

04 de agosto de 2024

As taxas continuam altas e há quem ainda olhe para o mercado de crédito imobiliário (CI) com alguma dúvida, com razão após dois anos de retração no desembolso desse tipo de recurso por parte dos bancos. No entanto, o mercado tem dado sinais positivos nos últimos meses e, no dia a dia, quem opera no setor financeiro já notou pontos que quando olhados com atenção indicam para uma visão mais otimista.

Vamos primeiro a um dado factual importante: números da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que junho de 2024 foi o melhor mês em valores financiados em relação aos 15 meses anteriores. 

Os números estavam na casa dos R$ 17 bilhões e representaram um crescimento de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 3% em comparação ao mês de maio, o melhor do ano até então. 

O início de 2024 ainda estava indicando números de um mercado retraído, mas a partir de abril iniciou-se uma virada que, agora, já coloca 2024 em um patamar acima e em viés de alta.

Lembremos que 2021 foi o melhor ano da história para o crédito imobiliário, e os períodos que vieram na sequência não conseguiram manter o fôlego do setor graças a uma série de cenários inconstantes na econômica brasileira e internacional, além da redução ou corte dos benefícios que vigoraram na pandemia da Covid-19

Além disso, o aumento na taxa de juros para conter a inflação fez com que os bancos tornassem o acesso ao crédito mais restritivo.

Mas além dos números brutos do setor, o que nos permite o olhar otimista? Existem alguns pontos: já é possível notar um crescimento na taxa de aprovação de novos financiamentos, cerca de 60% a mais em relação ao ano passado, e mantendo o mesmo perfil de clientes.

Ainda no dia a dia com os bancos, há uma leve redução nas taxas de juros, em torno de meio ponto percentual, e algumas instituições estão flexibilizando as políticas de crédito. Bancos que não estavam liberando propostas para não correntistas, por exemplo, passaram a negociar e fazer análises de crédito para quem não tem conta corrente. 

Temos números do setor com prognóstico favorável, melhor aprovação de crédito, taxas mais atrativas – ainda que altas – e políticas mais permissivas para contratação. Tudo isso em um cenário político em que se espera uma conjuntura um pouco mais incentivada ao aquecimento da atividade econômica por meio do crédito.

E como isso chega aos investidores e ao público em geral? 

Na precificação ainda é algo sensível e que deve caminhar de forma lenta, sem mudanças bruscas. Mas podemos enxergar de uma outra forma. Com taxas ainda em patamares elevados, há um número reduzido de pessoas com tendência de acesso ao crédito se compararmos a outros períodos. 

Desta forma, o próprio mercado imobiliário acaba tendo mais oportunidades de negociação com uma demanda menor. Na prática, o custo um pouco mais elevado do crédito imobiliário, que voltou a ter taxas de aprovação altas, pode ser abatido em negociações mais favoráveis na outra ponta, na hora de comprar o imóvel.

Já temos observado movimentos relevantes de clientes olhando para o crédito imobiliário com bons olhos novamente. Casos em que o mercado é estudado com muita atenção e que agora estão escolhendo este momento para tirar negócios do papel, mudar carteiras de investimento e aproveitar oportunidades. É um cenário de mudança de realidade e que indica novas e boas possibilidades à frente.

Informações cedidas por Estadão