Quem é Francisco Graciola, empresário que recebe o Prêmio Personalidade de Vendas da ADVB/SC

12 de julho de 2024

Nesta quinta-feira, 11 de julho, o cofundador e presidente do conselho da FG Empreendimentos, o empresário Francisco Graciola, recebe o prêmio Personalidade de Vendas ADVB/SC 2024. O evento será realizado no Ocean Place, centro de eventos do Grupo FG, em Balneário Camboriú. Simplicidade, humildade, ajuda ao próximo e o desejo por ir além. Essas são características genuínas e que definem o empresário Francisco Graciola. Olhar sereno e determinado, com estilo despojado, quem o encontra no dia a dia – seja em suas rotineiras caminhadas na praia ou nos caminhos centrais da cidade – no trajeto para seu escritório, não imagina sua trajetória de vida. Foi na roça que ele desenvolveu seu espírito empreendedor, foi na infância que a mente e a alma de Francisco começaram a se alimentar dos sentimentos mais genuínos de luta e de perseverança. Esses sentimentos o ajudaram a dar os seus primeiros grandes passos no mundo empreendedor. Seus cabelos brancos e o olhar sereno traduzem toda sua experiência, mas sua simplicidade e sorriso largo escondem toda sua superação.

Francisco Graciola, 72 anos, é o terceiro entre os 12 irmãos. Natural do interior de Gaspar, começou desde muito jovem no campo e foi neste mesmo campo, em um acidente, perdeu a visão de um dos olhos aos sete anos, mas nem assim se deixou abater. O espírito empreendedor é nato, intrínseco a sua existência. Aos 14 anos, atendendo ao convite de um tio, passou a exercer o ofício de barbeiro, ele foi o primeiro da família a abandonar o trabalho na roça, mas nunca deixou para traz sua história. Queria morar na cidade, crescer na vida e agarrou essa oportunidade com todas as suas forças. O jovem rapaz, perspicaz, com sua simpatia, logo conquistou muitos clientes e levou um a um de seus irmãos para seus negócios. Barbearia, lanchonete, ateliê de costura: a diversificação e a inovação sempre foram marcas de sua gestão.

O empresário é um grande visionário e tudo o que planejou ao longo de sua trajetória foi um sucesso. A construção civil sempre foi uma paixão. E ele sempre sonhou ir além. Queria transformar realidades, fazer a diferença na vida das famílias, ir atrás do inimaginável. Começou com pequenos prédios em Blumenau, isso em 1983, tijolo a tijolo, todo dinheiro das lanchonetes era reinvestido. Ia até São Paulo, com um caminhão emprestado, buscar o material para as obras. Descarregava, fazia massa, colocava a mão na massa. Tinha uma paixão por Balneário Camboriú, isso que naquela época a cidade não beirava a todo desenvolvimento que hoje a posiciona como o município com maior valorização econômica do país. Nos anos 80, quando surgiu a oportunidade de investir em um terreno em Balneário Camboriú. Então, em meados dos anos 90 foi projetado o primeiro prédio na cidade, com 14 andares, já na Avenida Atlântica.

Até 2001, Chico, e seu filho, o empresário Jean Graciola, com quem compartilha o dia a dia na gestão da empresa, se dividiam em outros empreendimentos, na administração dos negócios. Foi então que fundaram a FG Empreendimentos e passaram a focar em Balneário Camboriú, nos empreendimentos surpreendentemente diferentes e, também, com o objetivo de superar os limites. Atualmente, o Grupo conta hoje com mais de 60 empresas do setor da construção civil e incorporação, hotelaria, arquitetura, comunicação, serviços e entretenimento. Emprega, direta e indiretamente, mais de sete mil pessoas. A FG é responsável por oito dos 10 maiores prédios do país, auditada pela Ernst & Young, e desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de Santa Catarina. Em 2023, a FG registrou um VGV de R$ 1,28 bilhão, com margem de lucro líquido de 32%, um dos melhores resultados de sua história e do mercado da construção civil mundial. Conta com 15 obras em andamento e já entregou mais de 63 empreendimentos, conta com o maior landbank da região, com mais de três milhões e quinhentos mil metros quadrados de empreendimentos futuros, o que projeta mais de R$80 bilhões de VGV (Valor Geral de Vendas). A meta para 2024 é de R$ 2 Bilhões em VGV. "Esse reconhecimento é fruto de um trabalho em equipe, visando a valorização do nosso destino, o relacionamento intrínseco com nossos clientes e, acima de tudo, antecipando demandas e tendências. Me sinto extremamente lisonjeado em fazer parte do time de craques que contam com essa premiação." celebra Francisco Graciola, que atualmente conduz o conselho consultivo da companhia.

O presidente da FG, o empresário Jean Graciola, destaca que esse prêmio é a materialização de toda a dedicação de seu pai Francisco Graciola e que fortalece ainda mais o seu legado. "A companhia vem registrando números cada vez mais expressivos, que fomentam o desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e, acima de tudo, potencializam o destino Balneário Camboriú no país e no mundo. Para nós, como Família FG, é um orgulho fazermos parte desta história e podermos celebrar essa conquista." pontua. Chico é um empreendedor nato. "Para ele, um guardanapo e uma caneta se transformam rapidamente em negócio promissor. Esse é o seu DNA. Sua irreverência, sua visão de mundo ajudam até hoje na consolidação de toda a nossa história. Do campo para um potencial indústria da construção civil e que trabalha com o fomento dos sonhos, esse é caminho que levou o nosso ‘Chico’ ao prêmio Personalidade de Vendas." finaliza o empresário Jean Graciola.

Francisco Graciola faz questão de cumprimentar seus colaboradores, um a um, pelo nome. Tem orgulho em ser cofundador de uma das mais importantes empresas do segmento de incorporação e construção civil do país e potencializando a força da empresa familiar no país. Com espírito jovem, o empresário Francisco Graciola olha para o céu e já almeja voos mais altos. "Temos grandiosos projetos, que vão não apenas transformar o mercado da construção civil, mas criar um novo legado para toda a humanidade. Que venham os próximos anos para que possamos continuar investindo." finaliza.

(Créditos: FG Empreendimentos.)

Planejamento e segurança: manutenção de prédios antes e depois da obra

12 de julho de 2024

A construção de edifícios, sejam eles comerciais ou residenciais, deve seguir rigorosos critérios para garantir a segurança dos trabalhadores e a eficácia do projeto. No entanto, mesmo após a conclusão, é fundamental que os prédios passem por avaliações e manutenções contínuas. Para esclarecer essas etapas, conversamos com especialistas na área.

Durante a construção

Durante as obras, um gerenciamento de risco é implementado para evitar acidentes, tanto para os trabalhadores quanto para os futuros moradores, caso ocorra algum dano estrutural.

Após a conclusão da obra

Após a finalização do projeto, o edifício é submetido a vistorias do Corpo de Bombeiros e órgãos fiscalizadores. Alguns dos requisitos avaliados incluem:

- Estrutura do prédio;

- Condições das instalações elétricas e rede de esgoto;

- Presença de extintores de incêndio;

- Sinalização e saídas de emergência.

O projeto deve ser assinado por um engenheiro ou arquiteto registrado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) ou no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Segurança Pós-Habitação

José Antônio Armani Paschoal, engenheiro e especialista em segurança do trabalho e acidentalidade na construção civil, destaca a importância de seguir a norma regulamentadora que determina as condições necessárias para uso e habitação dos imóveis. “Após a construção, temos a segurança pós-habitação, por isso existe uma norma regulamentadora que direciona as condições de habitação, planos de manutenção preventiva e conservação desse edifício”, explica. Depois da liberação do alvará de habitação, a administradora responsável pelo edifício deve manter os protocolos de segurança. Em casos de acidentes devido à falta de manutenção, ela pode ser responsabilizada e penalizada.

Riscos de prédios mal conservados

Prédios mal conservados são facilmente identificados por profissionais da área. A falta de manutenção periódica compromete a integridade do edifício, podendo causar problemas como infiltrações, rachaduras, comprometimento de tubulações, rede de energia elétrica e até a estrutura do prédio. José Eduardo Cury Megid, engenheiro, enfatiza a importância da manutenção e, em alguns casos, da interdição do local para garantir a segurança dos moradores. “Normalmente, os sinais mais aparentes são marcas de vazamentos, fissuras e trincos nas paredes e vigas”, afirma. A partir desses indícios, é necessário contratar um profissional para elaborar laudos detalhados sobre as benfeitorias necessárias e uma planilha com a previsão dos serviços de manutenção.

Interdição do prédio

A interdição de um prédio pode ocorrer se os relatórios técnicos comprovarem a necessidade. A avaliação também pode ser realizada pela Defesa Civil. “Na engenharia, sempre existem boas soluções por ser uma ciência exata, mas em casos em que o laudo pede a interdição, com toda certeza ela será feita”, reforça José Eduardo Cury Megid.

Envelhecimento de prédios

A vida útil de uma edificação é, em média, de 50 anos. O uso prolongado do espaço provoca mudanças estruturais e envelhecimento, influenciados por fatores internos e externos. Manutenções regulares e um plano preventivo podem aumentar a durabilidade do prédio. José Antônio Armani Paschoal destaca que, ao longo desses 50 anos, mudanças no tecido urbano podem ocorrer devido ao progresso da cidade e transformação de funções, como de residencial para comercial. Os proprietários de apartamentos e salas comerciais devem colaborar com o processo de manutenção, realizando visitas regulares de eletricistas, encanadores, pedreiros e especialistas em construção civil. Márcia Gandolfi de Oliveira Camargo, moradora de apartamentos há 12 anos, nunca teve problemas com manutenção. “Morei durante muito tempo em São Paulo, Catanduva e hoje estou em Rio Preto, todos os prédios sempre foram seguros e sempre me senti segura”, conta a moradora.

(Créditos: G1.)

Vendas de imóveis novos batem recorde histórico

25 de junho de 2024

As vendas de imóveis residenciais novos no Brasil atingiram um recorde nos 12 meses encerrados em março deste ano, conforme o indicador Abrainc-Fipe. Este indicador é elaborado com dados de 20 empresas pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Foram vendidas 177.350 unidades novas, representando um crescimento de 43,1% em relação aos 12 meses anteriores. Este número supera o recorde anterior de 163,1 mil unidades, registrado em dezembro de 2023, desde o início da série histórica do indicador em 2014. Em termos de valor, as vendas cresceram 47,4%, totalizando R$ 54,3 bilhões.

Segmentos de mercado

O crescimento foi impulsionado principalmente pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que registrou um aumento de 56,4% nas unidades vendidas, totalizando 128.023 unidades. O segmento de médio e alto padrão também cresceu, com 44.953 unidades vendidas, uma alta de 15,2%. Apesar do menor número de unidades vendidas, o valor das vendas no segmento de médio e alto padrão foi significativo. No MCMV, as vendas somaram R$ 28,9 bilhões, um aumento de 66,4%, enquanto no médio e alto padrão, o valor foi de R$ 23,3 bilhões, uma alta de 27%.

Lançamentos e estoques

Os lançamentos de imóveis no programa MCMV cresceram 27,3% em volume, com 101.942 unidades, e o valor dos lançamentos aumentou 43%, chegando a R$ 23,5 bilhões. Em contraste, o segmento de médio e alto padrão viu uma queda de 17% no volume de lançamentos, com 26.779 unidades. No entanto, o valor dos lançamentos neste segmento cresceu 18,5%, totalizando R$ 19,6 bilhões. A Abrainc destacou que a relação entre distratos e vendas brutas foi de 11,6%, um nível considerado baixo. Além disso, o tempo médio necessário para vender todas as unidades disponíveis caiu pela metade desde o início de 2023, de 24 para 12 meses, segundo o indicador Abrainc-Fipe.

Primeiro trimestre de 2024

No primeiro trimestre de 2024, a venda de imóveis novos cresceu 43,9% em número de unidades e 71,1% em valor lançado, em comparação com o mesmo período de 2023. As vendas aumentaram 35,1% em volume e 47,9% em valor. O segmento de média e alta renda teve um forte aumento nos lançamentos, com uma alta de 145,7% em volume e 151,4% em valor. As vendas cresceram 20,5% em volume e 45,6% em valor.

Desafios no crédito imobiliário

O presidente da Abrainc, Luiz França, destacou a necessidade de ampliar a oferta de financiamento para a classe média, para acompanhar o crescimento do mercado imobiliário. “O declínio dos recursos de poupança está tornando o crédito mais caro e menos acessível”, afirmou." Ele sugeriu a liberação de 5% do compulsório bancário sobre depósitos de poupança, que atualmente está em 20%. Nos 12 meses encerrados em abril de 2024, o volume de financiamentos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) caiu 15,6%, totalizando R$ 150,1 bilhões. A queda no número de unidades financiadas foi ainda maior, de 29,8%, com 470,2 mil unidades. França também defendeu o avanço do programa Acredita, para “estimular a securitização de créditos, permitindo a reciclagem das carteiras bancárias e a emissão de financiamentos pelas incorporadoras”, com o apoio da Empresa Gestora de Ativos (EMGEA).

(Créditos: Valor Econômico.)