Principais indexadores no financiamento habitacional

22 de maio de 2024

No financiamento habitacional, o indexador é um indicador utilizado para atualizar o valor das parcelas e do saldo devedor ao longo do tempo. Ele influencia diretamente o valor das prestações mensais e pode variar de acordo com o contrato e a modalidade de financiamento escolhida. Entre os indexadores utilizados no financiamento habitacional no Brasil, destacam-se a Taxa Referencial (TR), a Poupança e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A Taxa Referencial (TR) é o principal indexador nas contratações de financiamento, sendo utilizada em modalidades como Minha Casa, Minha Vida e Pró-Cotista. Além disso, é o principal indexador na modalidade Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), apesar de também serem utilizados outros indexadores nesta linha, como a Poupança e o IPCA.

A Poupança é outro indexador comumente empregado no financiamento habitacional. O valor dos juros de um financiamento indexado à Poupança é calculado com base na taxa Selic, acrescida de juros fixos.

O IPCA é um índice utilizado para corrigir o valor das parcelas de financiamento habitacional, refletindo a variação da inflação. Neste caso, o valor das parcelas é ajustado pela variação do IPCA, somado a juros fixos.

Esses são apenas alguns dos principais indexadores utilizados no financiamento habitacional. É crucial analisar as condições de cada contrato e avaliar qual indexador é mais vantajoso para cada situação específica.

(Créditos: Papo Imobiliário.)

Imóveis compactos: entenda as diferenças entre apartamento studio, kitnet, flat e loft

22 de maio de 2024

Quem busca um espaço compacto para morar, encontra diversas opções no mercado imobiliário, como flats, kitnets, studios e lofts. Apesar de parecerem similares em tamanho, cada um desses tipos de imóveis possui características distintas que devem ser consideradas na hora da escolha.

Flat

Conhecido também como apart-hotel, o flat é uma excelente opção para quem tem uma rotina corrida e busca praticidade. Esse tipo de apartamento oferece serviços de limpeza e manutenção, semelhantes aos de um hotel, além de contar com sala e cozinha, e, em alguns casos, divisórias entre os cômodos.

Loft

Inspirado nos antigos galpões nova-iorquinos, o loft se destaca por seu Pé-direito alto (termo usado na arquitetura e construção para descrever a distância vertical entre o piso e o teto) e pela ausência de divisórias entre os ambientes, exceto pelo banheiro. Ideal para quem aprecia espaços amplos e integrados, o loft é uma escolha popular entre os adeptos do estilo de vida urbano.

Kitnet 

A Kitnet, bastante popular no Brasil, é um tipo de imóvel compacto que geralmente inclui sala, cozinha, banheiro e área de serviço em uma metragem que varia de 20 a 40m². Embora muitos modelos possuam divisórias entre os cômodos, alguns são integrados, com apenas um balcão separando a sala do espaço destinado à cama. Por sua simplicidade, a kitnet é muito procurada por estudantes e por aqueles que desejam economizar com aluguel, especialmente em regiões bem localizadas e próximas ao transporte público.

Studio 

O studio (ou estúdio) é uma edificação compacta com ambientes integrados e poucas divisórias, que apenas setoriza os quartos e banheiros. Apesar de pequeno, os ambientes são capazes de comportar confortavelmente os moradores, sem prejuízos em relação ao acolhimento que um lar precisa ter. Em relação às características de um studio, podemos destacar o conceito de “espaço aberto“, e por isso, o Pé-direito duplo costuma se fazer muito presente nesse tipo de moradia, permitindo uma melhor circulação e amplitude vertical para o ambiente.

(Créditos: Exame.)

Vai comprar um imóvel? Confira as condições para aprovar um financiamento

22 de maio de 2024

Adquirir um imóvel é um desejo comum entre muitos brasileiros, mas o financiamento pode ser um processo trabalhoso. Segundo a Pesquisa Radar da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), realizada entre novembro e dezembro de 2023, 31% dos entrevistados pretendem comprar um imóvel em 2024, tornando este o maior desejo do ano.

Primeiros Passos para Aprovação do Financiamento

O primeiro passo para comprar uma casa ou apartamento é a aprovação do financiamento. “Tudo começa com a simulação de venda, para verificar se a pessoa possui as condições necessárias para a compra”, explica Maurício Wildner da Cunha, engenheiro civil do grupo Andrade Ribeiro, de Curitiba. A simulação é baseada nas informações do cliente e do imóvel, como renda familiar, localização e valor da propriedade. O simulador, disponível no site da instituição financeira, indica o valor necessário para a entrada, o financiamento, o número de parcelas e o valor da primeira e da última prestação. “Geralmente essa simulação é feita diretamente pelo site da Caixa Econômica Federal”, acrescenta Cunha.

Documentos Necessários

Para prosseguir com o financiamento, os futuros proprietários precisam apresentar os seguintes documentos:

  • Dados pessoais (RG e CPF) ou carteira nacional de habilitação válida;
  • Comprovantes de renda e de endereço do mês anterior à apresentação.

Em caso de compra conjunta, como de um casal, ambos devem fornecer seus documentos. Se os futuros moradores declararem Imposto de Renda, será necessário apresentar a declaração, que pode ser obtida online pelo site www.gov.br ou pelo aplicativo do IRPF disponível para Android e iOS.

Precisa dar sinal antes da compra do imóvel?

O sinal é uma forma de o cliente reservar o imóvel enquanto a instituição financeira avalia as condições de financiamento e os documentos. Nem todas as empresas cobram essa quantia, mas é importante se informar previamente. “O cliente assina o Compromisso de Compra e Venda (CCV) e paga um valor que será abatido da entrada quando o contrato for assinado”, explica Cunha.

Necessidade de Entrada

Sempre é necessário dar algum valor de entrada. “A Caixa geralmente financia 80% do valor do imóvel, se a renda do cliente permitir. Neste caso, a entrada será de 20% do total. Quanto maior a renda, maior o financiamento e menor a entrada. Se a renda for mais baixa, o financiamento é menor e a entrada maior”, detalha Cunha. Os clientes podem consultar diretamente com imobiliárias, construtoras ou bancos para entender como o financiamento funcionará, inclusive em programas de habitação popular como o Minha Casa, Minha Vida, que financia imóveis de até R$ 350 mil para famílias com renda de até R$ 8 mil.

Uso do FGTS

O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) pode ser utilizado para quitar imóveis ou como entrada no financiamento. Para isso, o cliente deve ter pelo menos três anos de carteira assinada (não necessariamente consecutivos) e não pode ter outro financiamento de imóvel ativo. O uso do FGTS é permitido para imóveis de até R$ 1,5 milhão. Se o interessado tiver outro imóvel na mesma cidade onde pretende adquirir o novo, o uso do FGTS não será permitido.

Fatores que Prejudicam a Aprovação do Financiamento

O principal obstáculo para a aprovação do financiamento é o endividamento do cliente. “A renda não pode estar comprometida com outros financiamentos, como carro, cartão de crédito ou empréstimos consignados. Isso pode atrapalhar a aprovação. A Caixa aprova um valor de financiamento com prestações que não comprometam mais de 30% da renda do cliente. Se não houver outros compromissos e a renda for suficiente, as chances de aprovação são altas”, explica Cunha.

Formas de Financiamento

Existem basicamente duas formas de parcelamento disponibilizadas pela Caixa:

  • Sistema SAC: Prestações decrescentes, com financiamento menor e entrada maior;
  • Sistema Price: Prestações lineares, com financiamento maior e entrada menor.

“Essas condições fazem diferença, principalmente para os clientes com renda até R$ 8 mil, que é a grande maioria dos nossos clientes”, conclui Cunha.

(Créditos: Bem Paraná.)